Para a Leitura Corporal, a glândula tireoide é a principal estrutura relacionada às funções expressivas do corpo. É ela quem ordena o entendimento de todos os impulsos, estímulos, sinais e símbolos que geram afetos no indivíduo e, a partir dessa compreensão, estimula a criação e o exercício de formas de expressão.

Expressar é falar de si, de jeitos e maneiras genuínos. A glândula tireoide associa o conhecimento das várias linguagens aos potenciais que são próprios do indivíduo, soma os conhecimentos natos aos adquiridos, e aciona a criatividade para que o indivíduo se dê a conhecer. Seja por meio de expressões verbais, escritas, artísticas, faciais, corporais, profissionais, ou qualquer outro formato, o que a glândula tireoide quer é ver o indivíduo dando vazão à sua espontaneidade.

Inibições constantes dos impulsos de expressão favorecem a evolução de desordens tiroidianas. O hipotireoidismo é um sinal de que o indivíduo internalizou a ideia de que falar de si é proibido, e está deixando de representar suas necessidades e seus desejos, negando assim seu potencial expressivo. O hipertireoidismo assinala o “falar por falar”, o uso da fala inexpressiva, com pouco do conteúdo interno ou do que necessita de fato ser dito. E quando um indivíduo faz um nódulo na tireoide, a Leitura Corporal entende que ele está abrindo mão de viver segundo as próprias necessidades e desejos, o que torna cada vez mais difícil a criação de formas de exteriorização daquilo que o constitui.

A glândula tireoide é nossa aliada na conquista da liberdade de expressão. Cuidar dela é encontrar formas cada vez mais autênticas de manifestar nosso mundo interno, revelando e ao mesmo tempo descobrindo quem somos e para que viemos.