Para a Leitura Corporal, a urina, produto da filtragem realizada pelos rins, é composta por potencialidades não utilizadas pelo indivíduo. Sua coloração é um ótimo indicador da maneira como se está aproveitando as próprias habilidades no “aqui e agora”, e sinaliza como se deve continuar com as propostas e os propósitos pessoais.

A Leitura Corporal possui três classificações básicas para as cores da urina: branca ou incolor, amarela (subdividida em amarelo normal, amarelo claro e amarelo escuro) e marrom. Seguem abaixo as sugestões de interpretação.

Branca ou incolor: é um sinal para seguir em frente, que o caminho é certo. Acontece quando existem dúvidas e inseguranças em relação a um projeto já elaborado, com o intuito de indicar que não é preciso hesitar, pois as portas estão todas abertas.

Amarelo normal: conta que se está atuando com a inteireza que se é capaz de exercer naquele momento. Nem mais nem menos, está-se sendo do jeito que se é.

Amarelo claro: alerta que os limites de segurança já conhecidos estão sendo desconsiderados. É um indicativo de que se está atuando com uma intensidade, uma velocidade e uma veemência maiores que o autorizado pelo interno.

Amarelo escuro: sinaliza que o indivíduo tem consciência dos próprios limites, mas, por não querer se mostrar inseguro, pratica a desconsideração e/ou o desmerecimento daquilo que na verdade é objeto do seu desejo. É um recado para que se valide e se reverencie as inseguranças pessoais, pois esse é o primeiro passo para sua superação.

Marrom: avisa que se está gastando a energia do desejo de viver no exagero da preparação. Pelo excesso de zelo e cuidado e pela preocupação excessiva em conquistar com perfeição, o indivíduo acaba por não experimentar o seu propósito. Alerta que, na verdade, não se está suportando a possibilidade da frustração, e isso desvia a proposta do experimento.

Para a Leitura Corporal, o descarte das habilidades não aproveitadas pela urina é absolutamente saudável, já que a humanidade ainda utiliza pouco dos seus potenciais, e a circulação de estímulos não processados poderiam levar o corpo a se autointoxicar. Vale notar também que a variação na coloração da urina é salutar, pois a oscilação entre o uso e o desuso das habilidades é intrínseca à nossa condição mutante e necessária ao autoaprimoramento. E se a gente não souber como administrá-las, basta olhar para o nosso xixi que ele nos conta!